Virtual Steamcon!


Virtual SteamCon 2009
Convenção SteamPunk Brasil


Com um nome pomposo mas com aspirações modestas, a primeira convenção virtual de SteamPunk do Brasil teve uma divulgação intencionalmente restrita, feita de forma discreta, sem grande alarde e com muita cautela.

A ambiguidade entre o interesse em divulgar ao gênero e a viabilidade técnica de um evento em nível nacional não é para menos, tendo em vista que há entre 300 e 400 entusiastas do gênero espalhados entre o Registro SteamPunk, as Comunidades e os Twitters.

Uma vez que a Virtual SteamCon 2009 recebeu a alcunha de “Virtual” por conta de ser um evento Web – e portanto veiculado através da Internet – toda preocupação se justifica através das dificuldades de infra-estrutura tecnológia apresentada em nosso país, cuja realidade “internética” beira a dos engenhos Vitorianos.

Não se tem idéia de quantos Steamers pretendem comparecer ao evento – que vai ao ar pelo endereço www.steamcon.com.br/virtual-2009, mas sabe-se que tudo pode acontecer, uma vez que a caldeira pode explodir de tanta gente ou (quem sabe?) o evento vai funcionar a todo vapor.

Dentre os objetivos principais do evento, o Conselho SteamPunk pretende identificar os interesses do público na criação de novas lojas, sua disposição em participar de diferentes tipos de eventos, sua intenção em adquirir de produtos que façam referência ao gênero e suas expectativas para eventos futuros.

O evento, contudo, não é meramente funcional, sendo igualmente um meio de intercâmbio de informações e novidades, como qualquer convenção, ao mesmo tempo que uma plataforma para a exibição de material relacionado ao movimento SteamPunk.

Se você se interessa pelo gênero e gostaria de se aprofundar um pouco mais, vale aparecer por lá. Afinal, para fazer presença na Virtual SteamCon 2009, basta você ter uma conexão internet e um navegador (Safari, Chrome, Firefox, Opera ou Internet Explorer).

Responsabilidades de escritor e de editor

Começamos uma discussão na comunidade do Orkut Escritores de Fantasia sobre editoras, autores, livros-pagos, livros de graça, demanda e afins. No meio de todas essas discussões, uma de nossas amigas ( A Marina) fez o seguinte comentário

"O mercado de autores não deve ser tão bom, ou os editores dariam mais valor às obras originais. Talvez seja falta não de qualidade, mas de um autor que venda seu peixe, e que não ache que a editora está aí apenas para fazer-lhe um favor.".

Achei bem interessante a posição da colega. Entretanto, do outro lado da balança, tínhamos o editor-assistente da Editora Jambô (que, não escondo de ninguém, acho uma das editoras mais fabulosas do Brasil).

O comentário dele vale mais para você, autor. Dá uma lida nisso antes de sair por aí jogando seus escritos na cara das editoras. Pra mim caiu como uma luva, dei MUITA mancada quando comecei a escrever.

Só um pequeno adendo, Marina:

"O mercado de autores não deve ser tão bom, ou os editores dariam mais valor às obras originais. Talvez seja falta não de qualidade, mas de um autor que venda seu peixe, e que não ache que a editora está aí apenas para fazer-lhe um favor.".

"Os autores nacionais são bons, sim. Não devem nada para escritores de fora. E os editores costumam ser profissionais sérios e honestos (ou deveriam), mas fica difícil ser atensioso com um original que parece um rolo de papel higiênico, ou um caderno escolar do primário. O detalhe me parece ser o posicionamento de autores (gerlamente iniciantes) perante editoras."



"Explico minha opinião: editores têm suas PRO's - Política de recebimento de originais. Partindo disso, entende-se que autores que submetam suas obras para análise devam seguir essa PRO no ato de envio de originais. O que acontece na prática? Boa parte do material que editoras recebem qualquer alguma coisa... Menos a PRO. Além disso existe um outro problema crônico: existem pessoas que não conseguem estabelecer para si que uma publicação é uma relação trabalhista. Um contrato de edição é uma espécie de contrato de trabalho, onde uma empresa compra os direitos de propriedade intelectual de um artista por certo tempo. Nada além disso. Por essas e outras questões que existe o tal preconceito contra a classe artística por aí. Os artistas, muitas vezes, não se fazem respeitar."

O comentário do Thiago Lobo, a meu ver, só reforça o da Marina. Enfim, autores, se valorizem, façam com que seus livros sejam PRODUTOS, Editoras não são ONGS, são empresas. Para apresentar sua obra a uma editora,s ejá responsável, profissional e adulto.

Acho que é isso.

O Clube dos Imortais - resenha


O vampiro, na Literatura, não é nenhuma novidade.
Criado na época mitológica, o monstro que absorve a vida sempre existiu no imaginário humano, fazendo-se temer e ser admirado por seu poder descomunal.
Minhas leituras atuais e uma rápida incursão pelo Encontro Prática e Escrita, na Unicsul, me levaram a Kizzy Ysatis, vencedor do prêmio Raquel de Queiroz - 2005 - com seu livro: Clube dos Imortais, a nova quimera dos vampiros.
Confesso que fiquei apreensivo com o livro e sua temática. Nunca gostei de vampiros, nem no RPG.


Esta resenha é feita enquanto leio o livro, então, devo tomar cuidado para não me precipitar, apesar de estar "do meio para fim". Depois que terminá-lo, faço outra.

O Clube dos Imortais passa longe (e MUITO) de Crepúsculo e Marcada. Seu estilo literário é rebuscado, pomposo, gótico, sombrio e ousado. Há referências literárias a cada linha, capítulo, epígrafe e até na capa e orelha do livro.
Essas referências reforçam o motivo que levou Kizzy a vencer o Prêmio da UBE - União Brasileira dos Escritores (o Rachel de Queiroz- 2005), afinal, não é qualquer dia que vemos um vampiro perseguindo avidamente o membro da segunda cadeira da academia de Letras. (não vou dizer quem é, vá ler o livro!).

O mais interessante é o paralelo entre dois locais muito conhecidos por jovens paulistas, em diferentes épocas. Temos a Casa Satã (se você não conhece, vá estudar) e o Madame Satã (se você TAMBÉM não conhece, vá sair um pouco).
Entretanto, este monte de referências durante o livro, acaba por confundir um pouco. Há momentos em que a narrativa se perde e há uma pequena queda para descrições desnecessárias. Por exemplo, um dos personagens está na Academia de Direito - Largo São Francisco - observando um retrato e tendo consigo pensamentos saudosos.
Perde-se, então, um bom tempo numa descrição sobre o tal retrato e informações meio que básicas sobre a pessoa ali vista. No entanto, o cenário fica à deriva, perdido, esquecido pelo autor.
Isso acontece em vários capítulos, às vezes o narrador se perde em diversas descrições, quando, na verdade, a cena acaba ficando esquecida.

Por outro lado, os vampiros do livro são fabulosos. Sensuais como os de Anne Rice, poderosos como os de Flávia Muniz, misteriosos como Drácula. Luar, o vampiro-protagonista, é um arquétipo perfeito daquilo que caminha na tênue linha entre o Bem e o Mal. Suas ações monstruosas são repletas de bondade; suas falas plácias, envolvidas em ódio e fúria; e seu poder, um mistério vago e provocante.

Se você está procurando um BOM livro de vampiros, fica aqui a dica. Clube dos Imortais não vai te decepcionar. Principalmente com vampiros de purpurina brilhando por aí.

Novas psotagens

Bom, agora que cuido somente do blog do Baronato, vou transferir muita coisa que rolava na Nexus para cá. Por quê? porque gostaria de tornar este blog mais atrativo para você, leitor e ter mais liberdade para mexer nas coisas aqui.
claro que você continuará acompanhando o Baronato de Shoah por este blog, afinal, este é o objetivo deste blog. Mas eu vou liberar umas postagens para dois amigos que mandam bem e sempre postavam lá na Nexus.

Mauricio Neri e Nadya Emma. Sejam bem-vindos!

Enfia!!!

Eu não sou uma boa pessoa. Talvez iso faça com que vídeos e livros de auto-ajuda soem, para mim, quase como uma ofensa. Tá, eu até gostei do tal "use filtro solar" só que esse aqui, do Rafinha Bastos é MUITO mais engraçado.
Moderando apenas um blog, creio que as coisas vão ficar mais animadas por aqui.



Filmes bons!

Tem dois filmes prestes a saírem que estáo me deixando MUITO curioso. Não, não estou falando do "AVATAR" do Cameron, nem daquela bomba do indiano doido (que me pareceu coisa de cosplayer e está a um passo de DRagon Ball...)

O primeiro é o "Imaginarium of Doctor Parnassus" o segundo é 'Where the wild things are"; fabulosas histórias que eu PRECISO assistir. Alias, me felicita muito ver o quanto o cinema e a arte em geral está "infectada" com a cultura Steampunk. Dá uma conferida no Parnassus pra entender do que estou falando.


Seguem aí, os trailers de ambos!




Curso de Roteiro para Histórias em Quadrinhos no Espaço Cultural Terracota


Octavio Cariello é design, tipógrafo, desenhista, escritor e um dos maiores nomes dos quadrinhos nacional. Já atuou nas grandes editoras do mundo. Neste curso, ele apresentará a estrutura do roteiro para HQs segundo os padrões das maiores editoras do mundo, permitindo que os interessados, desenhistas ou não, possam dominar este gênero que vem ganhando cada vez mais mercado no Brasil. Entre os assuntos abrodados estão: criação de personagens, elaboração de universos, elementos das narrativas gráficas, elaboração de projetos, entre outros.

O curso tem início em 16 de Setembro de 2009 e é certificado pela Universidade Cruzeiro do Sul

Quartas, das 19h30 às 22h30.

Saiba mais clicando aqui

Matrículas e dúvidas no email contato@terracotaeditora.com.br

ou pelo telefone 11-2645-0549

http://www.terracotaeditora.com.br

Espaço Cultural Terracota - Av. Lins de Vasconcelos, 1886 - Vila Mariana - São Paulo/SP

Jornada noite adentro!


A Confraria das Idéias e a Biblioteca Temática Viriato Corrêa convida a todos os membros do Conselho Steampunk para o evento que realizará, a Fantástica jornada noite adentro na madrugada do dia 28 de Agosto, onde haverá esquetes de teatro, bate-papo e filmes com o mesmo tema, que enfocará os casos de serial-killers (na literatura fantástica). Durante a Jornada ocorrerá também o live-action “Histórias Extraordinárias”, baseado na obra de Edgar Allan Poe.




Oque é a jornada noite adentro?


Encontro que atravessa a madrugada apresentando esquetes de teatro, bate-papo e exibição de filmes sobre o escritor norte-americano Edgar Allan Poe, em comemoração aos 200 anos de seu nascimento.

Quando: Sex 28/08 às 22:00

Quanto: Gratuito

Onde: Biblioteca Pública Viriato Corrêa

Endereço: R. Sena Madureira, 298. Vila Mariana, zona sul.


Telefone: (11) 5573-4017.


As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Inscreva-se pelo email:




contato@confrariadasideias.com.br




Obs: Classificação: 16 anos. É necessário retirar ingresso, sujeito à lotação da sala (101 lugares), no dia 28, a partir das 21h. Durante os intervalos das projeções, ocorrem esquetes teatrais. Paralelamente à Jornada, acontece, no andar térreo, um jogo de RPG / LIVE-ACTION.



Programação:


Teatro: Sepultamento Prematuro (Dia 28, às 22h)

Narração de cinco episódios de ficção nos quais pessoas que pareciam mortas, voltaram à vida. Cia. Em Cena Ser. Adaptação e interpretação: Cristiana Gimenes. Dir.: Andreza Domingues.




Teatro: Poe, Edgar (Dia 28, às 22h15)

O espetáculo intercala momentos de ficção sobre o autor Edgar Allan Poe, com a encenação dos contos Assassinatos na Rua Morgue e O gato preto e da poesia O corvo. Cia. O Grito. Dir. Eduardo Parisi, Roberto Morettho e Lilih Curi. Com Abel Xavier, Alessandro Hernandez, Leia Raposo e Perla Frenda.

Encontro: 200 Anos de Edgar Allan Poe (DIa 28, às 23h)





Bate-papo com o pesquisador e tradutor Humberto Moura Neto e com a escritora Martha Argel. A mediação é de Silvio Alexandre, organizador do Fantasticon (Simpósio de Literatura Fantástica).




Exibição de filme surpresa! (Dia 28, às 24h)



O homem que não estava lá (Dia 29, às 2h)

Após descobrir que sua esposa o está traindo, barbeiro arma um plano para dar-lhe uma lição. As coisas saem do controle e trazem terríveis consequências. (Estados Unidos, 2001, 116 min, DVD). Dir.: Joel Coen e Ethan Coen. Com Billy Bob Thornton, Frances McDormand, Michael Badalucco e outros. 14 anos.




Old boy (Dia 29, às 4h)


Após ficar confinado em um quarto por 15 anos sem saber a razão, homem ganha a liberdade e parte em busca de vingança. (Coréia do Sul, 2003, 120 min, DVD). Dir.: Park Chan Wook. Com Choi Min-sik, Yoo Ji-tae, Gang Hye-jung e outros. 16 anos.




RPG live-action – Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe (Dia 29, das 24h às 6h)

Durante a madrugada, ocorrem jogos de interpretação com o tema serial killers, inspirados no universo de Poe. Coord.: Confraria das Idéias.

É necessário fazer inscrição entre os dias 4 e 20 na própria
Biblioteca ou pelos telefones: 5573-4017 e 5574-0389. Andar térreo. Dia 29, das 24h às 6h.



Encerramento (Dia 29, às 6h)

Os participantes da Jornada ainda se servem de um café-da-manhã.



O Conselho Steampunk espera vocês todos lá!


Por Cândido Ruiz


Comentários sobre o Baronato

Tópico aberto, caso você queira, pode comentar sobre o prelúdio do Baronato de Shoah, disponível no fórum da jambô.

Confira em Prelúdio do Baronato de Shoah

Primeiro Capítulo - Baronato de Shoah!


Amanhã vou publicar o prelúdio do BAronato de Shoah lá no fórum da Jambô.
É um texto curto de uma página, rápido, e que introduzirá o leitor ao que lhe espera no romance.
ele não vem para explicar nada, infelizmente. Se a reação do público for boa e me permitirem, vou publicar o primeiro capítulo na íntegra lá no fórum.

Por que a jambô?
É uma Editora que respeito, que cede um espaço para autores, e que está crescendo es e ampliando.Lá eu posso acompanhar as frequencias, as leituras, e o pessoal cadastrado pode comentar à vontade. Espero, sinceramente, que o Baronato agrade meus leitores e o pessoal que está me acompanhando.
Antes que você pergunte: não, não há nada entr o Baronato e a Jambô, eles nunca conversaram comigo nem se interessaram pela obra, então, pode ser que outras editoras entrem em contato e façam o convite.
Logicamente, se eles lançassem o Baronato, seria MUITO legal....

Praticando Escrita


Terminei o segundo capítulo do Baronato, "O Teatro dos espíritos". Aqui as coisas começam a aparecer e o leitor é apresentado ao protagonista, Sehn, e suas dúvidas: cumprir uma vingança ou uma promessa?

A história está bacana, não vou mentir. Gostei de como fiz as coisas, de como o cenário se encaixou num steampunk-fantático e numa fantasia-medieval cheia de tecnologias. Mas acho que é disso que vive a literatura: experimentos.
Ainda steampunk, posso dizer que sim? Acho que posso, há fortes elementos da cultura aí e eles só tendem a aumentar. Logicamente, o livro todo acaba caindo pra um épico onde, mais pra frente, robôs vão enfrentar caravelas voadoras!

Meu maior problema, atualmente, é a linguagem. Tenho caído num dilema: optar por uma linguagem fácil ou algo mais rebuscado? Sinto-me tentado, só que quando vejo, já estou escrevendo de maneira difícil.

Queria adotar o estilo de um Vianco ou da Rowling - algo fácil, mas não simplista. Equilibrar ação e descrição. Só que acabo indo pra um parnasianismo.

No fim das contas, o que precismo mesmo, é ler mais obras assim, fáceis, pra saber se quero mesmo seguir essa linha.

Provavelmente os senhores já passaram por isso.

Romance, Literatura, e promessas!

Como todos vocês sabem, a Nexus tem seu proprio Twitter, que vocês podem seguir @nexusrpg.

Mas pouca gente que me segue no twitter sabe o porque do Baronato de Shoah. Sua origem? um pedido de amor...

Há dez dias minha namorada me pediu um poema. Eu tentei, tentei, mas não consegui criar nada. Então, numa noite de terça-feira comecei a digitar uma história sobre pessoas caçadas em meio a uma guerra...tudo com um ar sombrio e steampunk.

Nasceu "o Baronato de Shoah" (lê-se Shô-a com ênfase no "o"), um mundo que eu mesmo desconheço, veio de rascunhos velhos e teorias novas, e que pretende ser muito diferente daquilo que fiz até hoje!

Minha proposta é o twitter: por ele vocês acompanharão (em tempo real!) todo o processo de criação do romance!

Como eu disse na dedicatória do livro, para minha namorada:

PARA MAYARA,
A VERDADEIRA Maya.
VOCÊ ME PEDIU UM POEMA,
EU TE DOU UM MUNDO.

Acompanhem o processo de criação deste livro em tempo real!! siga o usuário: @baronatodeshoah ou direto no twitter.

E é aqui no blog que costumo expor as idéias e dificuldades de um escritor ao começar uma obra, desenvolvê-la e até mesmo encontrar uma Editora para ela.

Os limites da fantasia

Andei parando para pensar no Baronato de uma forma geral. Acho que caí num armadilha ao anunciar que este seria um "romance steampunk", afinal, quem deve decidir a qual gênero pertence uma obra é o público, e não o escritor.
Dizer, inicialmente "vou escrever um livro "Steampun" pode ser interessante para se ter uma linha de raciocínio, um ponto onde se queira chegar, mas até onde esta linha deve poder criações?
Umas três vezes isso aconteceu comigo enquanto escrevia o Baronato. Coloquei uns elfos numa parte da história, encontrando dois personagens na mata e levando-os pra suas casas. Depois, percebi que elfos distoam um pouco do clima steam (ok, ele deram certo no Castelo Falkeinstein...)mas no clima que o Baronato tinha até o momento, não cabiam elfos e criaturas muito mágicas.
O que fazer? Acabei colocando os elfos como bandidos comuns. Só que perdeu um pouco do charme.

Você também já passou por isso ao escreveR?